III Mulher, Chá e Arte

A III edição do Mulheres, Chá e Arte – “Mulheres e homens transformando o mundo”, promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM), com apoio da Coordenadoria da Mulher, no último domingo (19), no Clube Aliança, conjugou diversão, com lazer e entretenimento. Na oportunidade, mulheres mostraram suas habilidades e talento com a música, dança e teatro.

Durante as apresentações, o público apreciou um delicioso chá, acompanhado de doces e salgados. A arrecadação dos ingressos foi direcionada ao Fundo Municipal dos Direitos da Mulher, para a promoção de ações em prol do fim da violência contra as mulheres. O evento contou com o apoio da Farinha Roseflor, Clube Aliança e Coordenadoria da Mulher.

1° Premio Boas Práticas de Enfrentamento à Violência contra a Mulher

O Poder Judiciário e o Ministério Público de Bento Gonçalves foram agraciados no 1° Concurso de Boas Práticas pelo Fim da Violência Contra a Mulher. A cerimônia aconteceu no final da tarde desta segunda-feira na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, sendo organizado pela Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. O objetivo do concurso foi o de reconhecer os esforços feitos por pessoas e ou instituições governamentais e não governamentais, grupos e movimentos sociais, entidades comunitárias e núcleos de pesquisa no âmbito do Rio Grande do Sul, para a garantia de uma vida sem violência a todas as mulheres. Das práticas selecionadas, oito foram agraciadas com diploma e cinco foram agraciadas com Diploma e Troféu, e serão divulgadas no âmbito da América Latina e do Caribe.

O Poder Judiciário e o Ministério Público de Bento Gonçalves receberam o destaque e certificado de participação pela realização do Curso de Extensão: Educando para a Diversidade, Questões de Gênero no Cotidiano Escolar, que foi realizado de maio a novembro de 2012, tendo o intuito de capacitar os professores das reder municipal, estadual e particular da educação, assim como representantes da Rede de Atenção a Mulher.

Laço Branco

A Campanha Brasileira do Laço Branco tem o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Suas atividades são desenvolvidas em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a eqüidade de gênero , através de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos.

 

Como tudo começou?

No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Monteral, Canadá. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando: “você são todas feministas!?”, esse homem começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.

O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.

Lançaram, assim, a primeira Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign): homens pelo fim da violência contra a mulher. Durante o primeiro ano da Campanha, foram distribuídos cerca de 100.000 laços entre os homens canadenses, principalmente entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro, semana que concentra um conjunto de ações e manifestações públicas em favor dos direitos das mulheres e pelo fim da violência. O dia 25 de novembro foi proclamado pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), órgão das Nações Unidas, como Dia Internacional de Erradicação da Violência contra a Mulher. O dia 6 de dezembro foi escolhido para que a morte daquelas mulheres (e o machismo que a gerou) não fosse esquecida.

Trabalhando junto a diversos órgãos das Nações Unidas, particularmente o UNIFEM, e em parceria com organizações de mulheres, esta Campanha também foi implementada em diferentes países, ao longo das duas últimas décadas: na Ásia (Índia, Japão e Vietnã), Europa (Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Espanha, Bélgica, Alemanha, Inglaterra e Portugal), África (Namíbia, Quênia, África do Sul e Marrocos), Oriente Médio (Israel), Austrália e Estados Unidos.

No Brasil, algumas iniciativas começaram a ser delineadas em 1999. Com objetivo de ampliar cada vez mais nossa rede, em 2001 realizamos o lançamento oficial da Campanha, promovendo diferentes atividades, entre elas: distribuição de laços brancos, camisetas e folhetos informativos, realização de eventos públicos, caminhadas, debates, oficinas temáticas, entrevistas para jornais e revistas, coleta de assinaturas e termos de adesão à campanha etc. Essas atividades foram desenvolvidas em parceria com diferentes instituições, particularmente organizações do Movimento de Mulheres.

Em Bento Gonçalves a Campanha: “Homens pelo Fim da Violência”
acontecerá no dia 01/12/2012

com distribuição de material de divulgação no centro da cidade.
Horário: 9h      Local: CENTRO REVIVI - Edifício Cainelli, Sala 302

16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher

25 de novembro a 10 de dezembro de 2012.

Origem da Campanha

Em 1991, 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women’s Global Leadership - CWGL), lançaram a Campanha dos “16 dias de Ativismo” com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. As participantes escolheram um período de significativas datas históricas, marcos de luta das mulheres, iniciando a abertura da Campanha no dia 25 de novembro - declarado pelo I Encontro Feminista da América Latina e Caribe (em 1981) como o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres - e finalizando no dia 10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Desse modo a campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos. Hoje, cerca de 130 países aderem a essa Campanha, conclamando a sociedade e seus governos a tomarem atitude frente à violação dos direitos humanos das mulheres.

A Campanha no Brasil

Os “16 dias de Ativismo” foram assumidos pelo movimento feminista brasileiro, sintonizado com a Campanha Internacional. Conquistou espaço na agenda brasileira e, entre 2003 e 2009, foi coordenada pela organização não governamental AGENDE (Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento), com importantes ações de divulgação, mobilização e organização da campanha. O Brasil antecipou o início dessa Campanha para o dia 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra - pelo reconhecimento histórico da discriminação contra a população negra e, especialmente, as mulheres negras brasileiras que têm suas vidas marcadas pela opressão de gênero, raça e classe social.

Marcos da Mobilização nos “16 Dias De Ativismo”

20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra.
Com a finalidade de chamar a atenção para a situação das mulheres negras que além da violência de gênero, sofrem a violência racial, inicia-se a Campanha “16 dias de Ativismo” neste dia. Celebrado desde 1971, o Dia da Consciência Negra conclama a sociedade para refletira sobre a realidade da população negra na sociedade brasileira. A data refere-se ao dia 20 de novembro de 1695, dia do assassinato de Zumbi dos Palmares, ícone da resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade.

25 de novembro - Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres.
Homenagem às irmãs Mirabal, opositoras da ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana. Minerva, Pátria e Maria Tereza, conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas no dia 25 de novembro de 1960.

1° de dezembro – Dia Mundial do Combate a AIDS.
Tem por objetivo estimular a prevenção e diminuir a disseminação do vírus HIV. Estatísticas indicam crescimento significativo e preocupante de casos de mulheres contaminadas, inclusive no Brasil, fato que levou ao Governo Federal brasileiro a lançar o Plano de Enfrentamento da Feminização da AIDS outras DST.

6 de dezembro – Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá).
Quatorze estudantes da Escola Politécnica de Montreal foram assassinadas no dia 6 de dezembro de 1989. O massacre tornou-se símbolo da injustiça contra as mulheres e inspirou a criação da Campanha do Laço Branco, mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres. No Brasil, a partir de 2007, é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (Lei n° 11.489, de 20/06/2007).

10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Em 1948, no dia 10 de dezembro a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), como resposta à violência da Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, os artigos da Declaração fundamentaram inúmeros tratados e dispositivos voltados à proteção dos diretos fundamentais. A data lembra que violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos.

16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher

25 de novembro a 10 de dezembro de 2012.

A campanha global dos 16 dias de ativismo é uma estratégia para promover a sensibilização sobre a violência baseada no gênero, como uma violação dos Direitos Humanos da Mulheres

Data: 24/11 - Encerramento do curso "Educando para Diversidade: Questões de Gênero no Cotidiano Escolar” e apresentação dos trabalhos de conclusão.

Horário: Início às 8 horas          Local: Salão de festas da Empresa Multimóveis.
****Almoço por adesão que deverá ser confirmado até dia 19/11 e o valor a confirmar.

Data: 29/11 – Exibição do Filme “Fonte das mulheres”
Horário: 19 horas             Local: OAB
Sinpose: Em um pequeno vilarejo, onde as mulheres enfrentam sol e longas caminhadas para pegar água, uma delas propõe que o grupo faça greve de sexo até que os homens passem a ajudá-las
*** Após a exibição do filme haverá um espaço para discussão.

Data: 01/12 – Campanha: “Homens pelo Fim da Violência”
Distribuição de material de divulgação no centro da cidade.
Horário: 9 horas     Local: CENTRO REVIVI - Edifício Cainelli, Sala 302

Data: 04, 05, 06 e 07 /12 – O REVIVI estará na Via Dell Vino, distribuindo material de divulgação e troca de latas (trocar uma lata de Nescau vazia por uma lata decorada referente a campanha pelo fim da Violência contra a Mulher).
Horário: das 11 às 14h Local: Casa do Artesanato – Via Dell Vino

Data: 06/12 – Reunião aberta do COMDIM – Conselho Municipal dos Direitos da Mulher - com a participação da escritora Lélia Almeida que desenvolverá o tema: “Feminismo e direitos das Mulheres”
Horário: 8h e 30min Local: CETEC – Avenida Oswaldo Aranha

Dia Mundial de Combate à Aids, 01º de dezembro *

Data: 1/11 - O Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA, ficará aberto no horário do meio-dia para facilitar o acesso de outras pessoas interessadas em realizar a testagem para HIV/Hepatites Virais/ Sífilis e, que tenham dificuldade de comparecer em horário regular.

Data: 26/11 - Palestra sobre prevenção HIV/AIDS para o grupo de gestantes do bairro Zatt;

Data: 27/11 - CTA Itinerante no ESF Licorsul, testagem para HIV/Hepatites Virais/Síflis;

Data: 28/11 - O CTA realizará testagem a população em geral, sem agendamento de horário;

Data: 29/11 - CTA Itinerante no ESF Santa Marta, testagem para HIV/Hepatites Virais/Síflis;

Data: 30/11 - Serão ofertados 100 testes rápidos de diagnóstico ao HIV para a população. O usuário receberá informações pré e pós-teste, sendo o resultado entregue em 30 minutos. Esta atividade será realizada na Unidade de Saúde Central (Rua: José Mario Mônaco, 131 Centro, junto ao prédio do INSS), sem fechar ao meio-dia. Lembrando que um documento de identificação será necessário para a realização do teste

* Atividades desenvolvidas pelo SAE/CTA (Rua Goiânia, nº126, Edifício Casabela, Botafogo – Fone: 54 3453-2578)

Matéria do Fantástico: Violência contra a mulher



Como enfrentar a violência doméstica

Promotora Ivana Battaglin, de São Gabriel, vice-diretora da Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica do Grupo Nacional de Direitos Humanos do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais, fala de estratégias e como enfrentar a violência doméstica.



Fonte: Ministério Público

Papel dos Grupos Reflexivos

Promotor Gílson Medeiros, de Bento Gonçalves, fala sobre uma prática do Sistema de Justiça da Comarca, que é o encaminhamento de um autor de agressão, por exemplo, para um grupo de reflexão. Grupos Reflexivos são espaços que propiciam uma imersão crítica dos participantes, para que reflitam sobre conflitos e seus atos.

Fonte: Ministério Público RS



Júri de Rio Grande condena homem por violência doméstica

(imagem meramente ilustrativa/arquivo TJRS)

O Tribunal do Júri da Comarca de Rio Grande condenou Wagner Rodrigues Terra, acusado de espancar e torturar sua companheira na frente da filha do casal, a 11 anos e 10 meses de reclusão, por tentativa de homicídio qualificado.

O réu respondeu a processo por violência doméstica, mesmo com a negativa da vítima de ter sofrido a agressão do companheiro.

O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (05/9).

Caso

O réu, inconformado com uma suposta traição da vítima, após consumir crack, foi até a casa onde residia com sua companheira e, de forma cruel, teria torturado a mulher, na frente da filha de um ano.

Segundo a denúncia do Ministério Público, ele colocou a companheira à força sentada em uma cadeira e desferiu golpes de faca contra a vítima, por diversas regiões do corpo e, inclusive, desenhou a inicial de seu nome no rosto dela, além de fazer vários cortes na face.

O denunciado ainda amarrou um fio de luz ao teto e, constantemente, ameaçou enforcar a vítima, momento em que a Brigada Militar, que havia sido chamada por terceiros, chegou ao local e acabou por prender em flagrante o agressor, impedindo que continuasse a torturar a vítima e consumasse o homicídio.

Wagner Rodrigues Terra foi denunciado pelo MP por tentativa de homicídio qualificado.

Julgamento

Durante a instrução do processo a vítima, que havia retomado o relacionamento com o réu, negou que tivesse sido agredida, assumindo a autoria das lesões sofridas.

Wagner respondeu ao processo preso provisoriamente. No julgamento, submetido ao Tribunal do Júri, o réu foi condenado à pena de 11 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão.

A sentença foi proferida pelo Juiz-presidente do Tribunal do Júri, Ricardo Arteche Hamilton, que manteve a prisão preventiva do acusado.

O sentenciado não poderá apelar em liberdade, porquanto já respondeu ao processo preso, tendo, em função da presente condenação, confirmada a necessidade de manutenção da prisão preventiva. A situação afirmada pela vítima, no sentido de ter retomado o relacionamento com o acusado, em nada enfraquece a necessidade da manutenção da prisão, uma vez que tal retomada, se ocorreu, ocorreu sob a custódia do Estado, no interior da Penitenciária Estadual de Rio Grande (PERG).

Na sentença, o magistrado destacou ainda a importância da Lei Maria da Penha e da decisão do Supremo Tribunal Federal, que prescindiu da representação da vítima, para prosseguimento do processo em casos de violência contra a mulher, aludindo à condição de vulnerabilidade das ofendidas em situações análogas.

A situação de inferioridade da vítima, mulher, no presente feito, é patente, não cabendo juízo simplista no sentido de que sua concordância na retomada do relacionamento possa afastar a necessidade de acautelamento da situação. Tal se confirmou, ainda, por decisão do STF no sentido de não ser mais imprescindível a manifestação da mulher agredida, nos casos de violência doméstica, como o caso, tendo em vista a absoluta contaminação da vontade da mulher, em casos extremos, perfeitamente retratados no presente feito, haja vista a informação da vítima no sentido de que pedia socorro para se proteger de si mesma, afirmou o magistrado.

Processo nº 02321000080716

Fonte: Poder Judiciário

Texto: Rafaela Souza

Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend

imprensa@tj.rs.gov.br 

IV Seminário Lei Maria da Penha acontece na próxima quinta-feira

A Prefeitura de Bento Gonçalves, por meio da Coordenadoria da Mulher e Centro Revivi realizam o V Seminário Lei Maria da Penha no dia 30 de agosto deste ano. Com o tema "Contando nossa História, programando nosso futuro", o evento acontece a partir das 13h30 no Auditório A do UCS/Carvi. Dentre as atrações da programação está a apresentação da rede Interinstitucional de Implementação da Lei Maria da Penha. As inscrições são gratuitas e o credenciamento será feito no local.

V Seminário Lei Maria da Penha

"Contando nossa História, programando nosso futuro"

Data: 30 de agosto de 2012

Horário: 13h30

Local: UCS/CARVI, Auditório A

Programação:

13h às 13h30: Credenciamento

13h30: Abertura

Prefeitura/Poder Judiciário/Ministério Público/Defensoria Pública/Coordenadoria da Mulher/OAB/COMDIM/Secretarias municipais de Habitação e Assistência Social e de Saúde/Brigada Militar/Polícia Civil

14h: Rede Interinstitucional de Implementação da Lei Maria da Penha

Apresentação da Rede: Poder Judiciário,Ministério público,Defensora Pública,Centro REVIVI,Brigada Militar,Policia Civil - Posto da Mulher,CAPS AD,CREAS - Albergue

15h15 Intervalo

15h30 grupos de discussão

Evento Gratuito

Serão conferidos certificados aos participantes.

Aviso: O conteúdo deste site, que segue a determinação do art. 37 § 1º da CF e o art.50, VI, "b" da Resolução 23.370 TSE, é de caráter informativo, atendendo as resoluções que regem as condutas em período eleitoral. Solicitamos a atenção para que a reprodução destas informações obedeça a legislação vigente neste período.

Assessoria de Comunicação Social Prefeitura

COMDIM promove terceira edição do "Mulheres, Chá e Arte"

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Bento Gonçalves (COMDIM), promove no dia19 de agosto, domingo, o III Mulheres, Chá e Arte, a partir das 15 horas no Clube Aliança, com apoio da Coordenadoria da Mulher. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos na sede do COMDIM ou com os conselheiros, ao valor de R$ 15. A arrecadação é direcionada ao Fundo Municipal dos Direitos da Mulher, para a promoção de ações em prol do fim da violência contra as mulheres. Informações: (54) 3055-2880.

III Mulheres, Chá e Arte

"Mulheres e Homens Transformando o Mundo"

Data: 19 de agosto de 2012 (domingo)

Horário: 15 horas

Local: Clube Aliança

Valor: R$ 15,00

Realização: COMDIM

Apoio: Farinha Roseflor, Clube Aliança e Coordenadoria da Mulher.

Ingressos à venda: sede do COMDIM (54 3055-2880).



Na edição de 2011, participantes assistiram ao desfile mostrando peças do curso de montagem e confecção de bijuterias com material alternativo "Reciclando com Arte". (Foto: Catiane Fin/Arquivo Prefeitura)

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura

Coordenadoria da Mulher e Centro Revivi promovem V Seminário Lei Maria da Penha

A Prefeitura de Bento Gonçalves, por meio da Coordenadoria da Mulher e Centro Revivi realizam o V Seminário Lei Maria da Penha no dia 30 de agosto deste ano. Com o tema "Contando nossa História, programando nosso futuro", o evento acontece a partir das 13h30 no Auditório A do UCS/Carvi. Dentre as atrações da programação está a apresentação da rede Interinstitucional de Implementação da Lei Maria da Penha.

O seminário acontece anualmente com a oportunidade de conferir palestras e debates. Em 2010, o encontro trouxe a desembargadora aposentada Maria Berenice Dias. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo fone (54) 3055-4560 (Coordenadoria da Mulher - Centro Revivi) ou no local.

Seminário traz anualmente palestras e debates. A inscrição é gratuita.
(Foto: Almir Dupont)

V Seminário Lei Maria da Penha

"Contando nossa História, programando nosso futuro"
Data: 30 de agosto de 2012
Horário: 13h30
Local: UCS/CARVI, Auditório A

Programação:
13h às 13h30: Credenciamento
13h30: Abertura
Prefeitura/Poder Judiciário/Ministério Público/Defensoria Pública/Coordenadoria da Mulher/OAB/COMDIM/Secretarias municipais de Habitação e Assistência Social e de Saúde/Brigada Militar/Polícia Civil
14h: Rede Interinstitucional de Implementação da Lei Maria da Penha
Apresentação da Rede: Poder Judiciário,Ministério Público,Defensora Pública,Centro REVIVI,Brigada Militar,Policia Civil - Posto da Mulher,CAPS AD,CREAS - Albergue
15h15 Intervalo
15h30 grupos de discussão
Evento Gratuito
Serão conferidos certificados aos participantes.
Informações: Coordenadoria da Mulher / Centro REVIVI
(54) 3055-4560

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura

Secretarias e órgãos estaduais visitam futuras instalações da Delegacia da Mulher

Na tarde desta quinta-feira, 28, integrantes das secretarias estaduais de Administração e Recursos Humanos e de Políticas para as Mulheres, Instituto Geral de Perícias (IGP), Instituto de Previdência do Estado (IPE), Polícia Civil, prefeitura e câmara de vereadores estiveram no local escolhido para receber as futuras instalações da Delegacia de Polícia para a Mulher em Bento Gonçalves. A agência FGTAS/Sine cedeu um espaço do subsolo do prédio, no centro. Nas mesmas instalações funcionam outras repartições estaduais como o IPE, IGP e Receita Estadual. O IGP, que atualmente ocupa o subsolo, passa para o andar térreo.

Autoridades visitam o local que futuramente abrigará a delegacia da Mulher.
(Fotos: Gisele Garcia)

 

Em reunião, as autoridades conversaram sobre o local das instalações e acertaram os detalhes burocráticos pendentes referentes à organização dos espaços. O projeto para a delegacia já está pronto desde o final de 2011, aguardando a liberação do local. Participaram do encontro a secretária de Administração e Recursos Humanos, Stela Farias, a secretária de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, o diretor geral do IGP, José Cláudio Teixeira Garcia, o diretor do departamento de Identificação do IGP, Carlos Eduardo Falcão Pereira e profissionais do instituto, o coordenador de atendimento do IPE no Estado, Marcos Oliveira, a delegada titular do Posto para a Mulher em Bento, Isabel Pires Trevisan, a primeira dama e titular da Coordenadoria da Mulher, Irmaci Sinigaglia Lunelli e a vereadora Neilene Lunelli Cristófoli, além da equipe que atua nos órgãos estaduais em Bento.



 

Conforme destaca a secretária Stela Farias, o encontro foi de definições. A expectativa é de que até outubro a delegacia esteja em funcionamento, já contando com mais servidores. A secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Márcia Santana, valoriza o trabalho de articulação entre a secretaria, que trabalha para efetivar as políticas públicas de direitos para as mulheres, e os órgãos estaduais e o município. Todos os serviços prestados à população no prédio que receberá a delegacia são importantes, mas ressalta que a criação de um espaço de atendimento específico auxilia principalmente as ações para acabar com a discriminação contra a mulher.

Os esforços para a criação e instalação da Delegacia da Mulher em Bento Gonçalves vem sendo intensificados desde 2009. Por meio de um decreto estadual, a delegacia foi criada em 2010, mas ainda aguarda a efetivação. Atualmente, o município conta com um Posto para a Mulher, instalado no mesmo espaço da Delegacia de Pronto Atendimento. A prefeitura, por meio da Coordenadoria da Mulher e secretarias é parceira e vem auxiliando a articulação para a implantação da delegacia da Mulher. A delegada titular do Posto para a Mulher, Isabel Pires Trevisan, comemora o resultado do encontro e lembra que a Polícia Civil trabalha no processo de reforma e já está em fase de conclusão, e aguarda a liberação do espaço para iniciar a instalação da Delegacia da Mulher.

Secretárias estaduais e servidores do IPE e IGP analisam planta do prédio e conversam sobre projeto.

 

A visita das autoridades estaduais integra a preparação para a 17ª Interiorização do Governo do Estado, a ser realizada em Bento Gonçalves nesta sexta-feira. As secretarias, autarquias e departamentos estaduais estarão presentes e algumas já realizam eventos no município e cidades vizinhas desde a quarta-feira, 27.

Autoridades estaduais e municipais e profissionais das repartições estaduais do prédio.



Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura

Subcomissão da Mulher realiza reunião em Bento Gonçalves

A violência contra a mulher foi o tema de uma reunião realizada no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves na tarde desta quinta-feira, 17. O encontro, da Subcomissão da Mulher – enfrentamento à violência e atenção integral à saúde, reuniu representantes dos poderes legislativo, executivo, entidades, profissionais da saúde, educação e polícia civil.



Esta foi a terceira reunião da subcomissão, que vem realizando encontros por todo o Estado, para ouvir as comunidades sobre as medidas a serem implementadas no combate a violência doméstica.

Segundo a secretária de Políticas para as Mulheres do Estado, Márcia Santana, o maior desafio ainda é vencer o machismo, muito forte e presente no Rio Grande do Sul.

- Temos o desafio de mudar esta cultura machista, que acredita ainda que "em briga de marido e mulher não se mete a colher". Isso é um mito, não é uma verdade. Tendo em vista a tamanha gravidade da violência contra a mulher, contra as crianças e idosos, o Estado tem a obrigação de se envolver e meter o que se chamada "colher". É preciso ser feito tudo que for possível para garantir a integragridade das pessoas. Isso é fundamental, além da qualificação dos serviços oferecidos a estas pessoas - disse.

Outro ponto bastante discutido foi a criação da Delegacia da Mulher em Bento Gonçalves. Por meio de um decreto, a delegacia foi criada em 2010. No entanto, devido a entraves burocráticos e principalmente a falta de espaço para abrigar a repartição, a delegacia ainda está em processo de implantação. Há pouco tempo, a agência FGTAS/Sine cedeu um espaço do subsolo do prédio, o que possibilitará a abertura da delegacia até o mês de agosto, segundo previsão da delegada titular do Posto para a Mulher, Isabel Pires Trevisan. Em seu discurso, ela se emociou relatando alguns casos trágicos de violência contra as mulheres e também citando as precárias condições de atendimento para as mulheres que desejam registrar ocorrência.

Para o proponente e relator da Subcomissão da Mulher, o deputado estadual Aldacir Oliboni, após este ciclo de reuniões pelo Estado, espera-se que as sugestões realmente saiam do papel e sejam aplicadas na prática, favorecendo as mulheres que necessitam deste amparo.

- Nosso apelo são para que as coisas realmente aconteçam. Sabemos de muitas ações que se implementam no papel e não são aplicadas. A nossa ideia, no caso do gestor municipal, é tentar se reunir com ele, para mostrar o que pode ser feito para melhorar as ações de governo no município. No Estado, já queremos começar a trabalhar neste sentido, para que também disponibilize suporte para que as coisas aconteçam. Um trabalho em rede é de fundamental importância. Espero que os resultados da comissão não fiquem em vão - completa.

No próximo dia 13 de junho, acontece uma reunião geral na Assembleia Legislativa, reunindo os relatórios de todos os encontros realizados pelo Estado. Em Bento Gonçalves, até o dia 15 deste mês, foram registradas 45 ocorrências de violência contra a mulher junto a Delegacia de Polícia, sendo 6 casos de lesão corporal, 21 por ameça e 18 por outros motivos.

Texto e Foto: Jean Prado

Fonte: SPM



Bento Gonçalves sedia encontro regional da Subcomissão da Mulher para discutir Enfrentamento à violência e atenção integral à saúde

A Subcomissão da mulher da Assembleia Legislativa do RS promove reunião nesta quinta-feira, 17 de maio, às 14h, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves (Rua Góis Monteiro, 232 – Bairro São Francisco), onde discutirá a atenção integral à saúde e o enfrentamento à violência contra a mulher. A comunidade no município e região está convidada a participar.

“É necessário que a rede de atendimento à saúde esteja preparada para atender a mulher em todas as fases de sua vida, desde a infância até a terceira idade”, destaca o deputado estadual Aldacir Oliboni, proponente e relator da Subcomissão. O desafio é a garantia do Atendimento Integral à Saúde da Mulher, pois estudos demonstram que algumas enfermidades afetam quase que especificamente o sexo feminino e a qualificação dos serviços, neste sentido, é fundamental.

De acordo com o deputado, o Rio Grande do Sul está avançando na promoção de direitos da mulher, a partir das ações desenvolvidas pela Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres. Entretanto é de extrema importância que as administrações municipais instituam a Coordenadoria da Mulher vinculada ao Gabinete do Prefeito e o Centro de Referência Municipal, tomando para si a promoção das politicas públicas para a mulher, desenvolvendo uma maior interlocução com o estado.“Todas as mulheres têm direito à saúde, por isso, é preciso que toda a sociedade gaúcha se mobilize, garantindo maior autonomia para as mulheres e o fim da violência”, considerou o deputado, que irá coordenar a agenda de encontros, percorrendo o estado, acolhendo denúncias, demandas e sugestões que farão parte do relatório que será entregue à Assembleia Legislativa, dia 13 de junho.

A subcomissão da Mulher faz parte da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e realizará reuniões em diversas regiões do estado para ouvir a população e transformar suas demandas em políticas públicas que ajudem na construção de uma sociedade onde as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens e a violência física, sexual e social sejam coisas do passado.



 

A subcomissão é formada pelos deputados Aldacir Oliboni, relator, Zilá Breitenbach e Adão Villaverde. Outras informações pelo telefone (51) 3210.23.17 ou pelo e-mail subcomissãodamulher@gmail.com.

18 de Maio

Mapa da violência 2012

Os novos padrões da violência no Brasil 

O estudo analisa os últimos 30 anos de violência homicida no país e verifica profunda mudança nos padrões históricos. Aponta as principais características da evolução dos homicídios em todo o país: nas 27 Unidades Federadas, 27 Capitais, 33 Regiões Metropolitanas e nos 200 municípios com elevados níveis de violência. Em planilhas anexas nesta página, constam os dados da violência dos 5565 municípios brasileiros.

PDF: OS NOVOS PADRÕES DA VIOLÊNCIA HOMICIDA NO BRASIL

 

Caderno complementar - Homicídio de mulheres no Brasil

O caderno complementar ao Mapa da Violência, é centrado na problemática da vitimização feminina por homicídios. São poucas as informações sobre o tema que encontramos disponíveis ou que circulam em âmbito nacional. Dada a relevância da questão, julgamos oportuno elaborar um estudo específico e divulgá-lo separadamente.

PDF: HOMICÍDIO DE MULHERES NO BRASIL

Estudo sobre homicídio de mulheres coloca Brasil em 7º lugar no ranking mundial

Estados com maiores números de casos violentos foram Espírito Santo, Alagoas e Paraná

Um estudo divulgado nesta segunda-feira, 7, apontou que o Brasil tem o sétimo maior índice de homicídios entre as mulheres entre 84 países. De acordo com a pesquisa, a taxa de homicídio no país ficou em torno de 4,4 vítimas para cada 100 mil mulheres.

El Salvador lidera o ranking, com taxa de 10,3 vítimas para cada 100 mil mulheres. Na frente do Brasil ainda aparecem Trinidad e Tobago (7,9), Guatemala (7,9), Rússia (7,1), Colômbia (6,2) e Belize (4,6).

Com taxa zero, Marrocos, Egito, Bahrein, Arábia Saudita e Islândia estão na outra ponta do índice de homicídios entre as mulheres.

A pesquisa, coordenada pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, foi batizada de 'Mapa da Violência de 2012: Homicídios de Mulheres no Brasil' e foi feita com apoio da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais - FLACSO - e do Instituto Sangari.

O objetivo do estudo é traçar um panorama da evolução do homicídio de mulheres entre 1980 e 2010, quando foram assassinadas 91.932 mulheres, sendo quase a meta e - 43.486 mortes - na última década desse período.

Os Estados com maiores taxas, no ano de 2010, foram: Espírito Santo, Alagoas e Paraná, com taxas de 9.4, 8.3 e 6.3 homicídios para cada 100 mil mulheres, respectivamente.

Um detalhe também significativo é o local onde aconteceu a agressão: em 69% das vítimas femininas atendidas pelo SUS, foi na própria casa.

O relatório completo do estudo pode ser acessado pelo site: Mapa da Violência

Fonte: Estadão

Reunião da Subcomissão da Mulher

Convidamos para a reunião da Subcomissão da Mulher para tratar do enfrentamento à violência e atenção integral à saúde da mulher,

Dia 17 de maio, às 14h, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves/RS.



Violência de Gênero

Lobão, Cazé, Thaíde, Débora Vilalba e Sophia Reis falam de pessoas que sofrem violência dentro de casa. O programa foca também a Delegacia da Mulher, na Lei Maria da Penha e nos albergues que servem de refúgio para as mulheres que sofreram algum tipo de violência. A Liga faz um teste de indiferença colocando um casal de atores brigando na rua para comprovar as reações das pessoas.



Propaganda Ministério Público

Dados e fatos sobre Violência contra as Mulheres

A Agência Patrícia Galvão selecionou alguns números das principais pesquisas sobre violência doméstica:

Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica.

- Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência.

- 94% conhecem a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% sabem seu conteúdo. A maioria das pessoas (60%) pensa que, ao ser denunciado, o agressor vai preso.

- 52% acham que juízes e policiais desqualificam o problema.

Esses são alguns dos achados da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, realizada pelo Instituto Avon / Ipsos entre 31 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011. Saiba mais

- 91% dos homens dizem considerar que "bater em mulher é errado em qualquer situação".

- Uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez "algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido".

- O parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos reportados.

- Cerca de seis em cada sete mulheres (84%) e homens (85%) já ouviram falar da Lei Maria da Penha e cerca de quatro em cada cinco (78% e 80% respectivamente) têm uma percepção positiva da mesma.

A Pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado foi realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o SESC. Saiba mais

O medo continua sendo a razão principal (68%) para evitar a denúncia dos agressores. Em 66% dos casos, os responsáveis pelas agressões foram os maridos ou companheiros.

- 66% das brasileiras acham que a violência doméstica e familiar contra as mulheres aumentou, mas 60% acreditam que a proteção contra este tipo de agressão melhorou após a criação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006)

Realizado em 2011, o levantamento indica que o conhecimento sobre a Lei Maria da Penha cresceu nos últimos dois anos: 98% disseram já ter ouvido falar na lei, contra 83% em 2009.

Saiba mais sobre a quarta edição da Pesquisa DataSenado, concluída em fevereiro de 2011.

Ligue 180 registra quase 2 mil ligações por dia em 2011

Saiba mais sobre os números da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180

Serviços de Atendimento à Mulher disponíveis no país

O Brasil tem mais de 5.500 municípios e apenas:

190 Centros de Referência (atenção social, psicológica e orientação jurídica)

72 Casas Abrigo

466 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher

93 Juizados Especializadas e Varas adaptadas

57 Defensorias Especializadas

21 Promotorias Especializadas

12 Serviços de Responsabilização e Educação do Agressor

21 Promotorias/Núcleos de Gênero no Ministério Público

Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres



"Educando para a Diversidade" é tema de curso de extensão no Campus Universitário da Região dos Vinhedos

O curso "Educando para a Diversidade:Questões do Gênero no Cotidiano Escolar", de uma parceria entre o Poder Judiciário ,Ministério Público Estadual, Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves e o Campus Universitário da Região dos Vinhedos (CARVI) teve sua aula inaugural no sábado, 14.



Estavam presentes o Juiz de Direito, do juizado Especial Criminal, José Heidrich Guerra; o Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal, Rudolf Carlos Reitz; o promotor da Justiça, Gilson Medeiros; a Defensora Pública de Bento Gonçalves, Marni Maria Zat; o prefeito Roberto Lunelli; a titular da Coordenadoria da Mulher - Centro Revivi, Irmaci Sinigaglia Lunelli; o Sub-Reitor do Campus Universitário da Região dos Vinhedos, professor Miguel A. Santin; representando a câmara de vereadores a vereadora Neilene Lunelli Cristófoli; a psicóloga do Centro Revivi, Sandra Giacomini; e a ministrante do curso, professora Nilda Stecanela; além de representantes das escolas estaduais e municipais e demais entidades que compõem a Rede de Atenção à Mulher.

Titular da Coordenadoria da Mulher, Irmaci Sinigaglia Lunelli destaca parceria do curso.

A atividade, que será desenvolvida até o dia 24 de novembro, às quintas-feiras, a partir das 19h30min e em mais um sábado pela manhã (24 de novembro) na unidade universitária de bento Gonçalves - CARVI, é destinada a professores e profissionais da educação e da Rede de Atenção à Mulher, do município de Bento Gonçalves. O objetivo do curso é oportunizar formação continuada em questões de gênero para professores(as) da Educação básica e outros profissionais da educação, capacitando-os para o trabalho escolar que reconhece e valoriza a diversidade sociocultural do povo brasileiro, respeitando identidades, diferenças e direitos humanos, com ênfase na prevenção da violência contra a mulher. O curso será ministrado pela professora do Centro de Filosofia e Educação da UCS, Nilda Stecanela.

O curso será ministrado pela professora do Centro de Filosofia e Educação da UCS, Nilda Stecanela (2ª à esquerda).

Fonte: Setor de Comunicação do Campus Universitário da Região dos Vinhedos

Fotos: Paula Larentis Zwirtes- UCS/Carvi

Pesquisa em Pauta - Gênero e Sexualidade



III Mulher Show apresenta talentos femininos em variadas formas artísticas

A Coordenadoria da Mulher promoveu no último sábado, 31 de março, no anfiteatro da Fundação Casa das Artes, a terceira edição do "Mulher Show", oportunidade de conferir, apoiar e divulgar o talento das mulheres de Bento Gonçalves, com entretenimento, lazer e diversão em variadas formas artísticas.

Fotos: Gisele Garcia

Mais de 300 pessoas prestigiaram o evento, que teve a a entrega de troféu de participação paca cada apresentação e também uma homenagem à advogada Eliana Nunes Boniatti, falecida neste ano, e que participava ativamente das atividades da Coordenadoria da Mulher e órgãos afins, tendo sido membro da Rede de atenção à mulher. O filho de Eliana, Vinícius Boniatti recebeu o troféu do "Mulher Show", da titular da Coordenadoria, primeira dama Irmaci Sinigaglia Lunelli e agradeceu a homenagem, lembrando do empenho e do trabalho da advogada nesta e em outras áreas. A titular da coordenadoria ressaltou o valor do trabalho da mulher e agradeceu a todas que se dispuseram a participar.

Titular da Coordenadoria da Mulher faz a entrega da homenagem a Vinícius, filho da advogada Eliana Boniatti.

Houve apresentações musicais, e dança nos mais variados estilos, e a participação de vários grupos de mulheres da cidade e do interior. Crianças do residencial Novo Futuro participaram com coreografia de balé, houve também apresentações solo. Integrantes da Associação dos Deficientes Visuais de Bento Gonçalves apresentaram recital com as poesias: "Deficiência (Mario Quintana), "Obstáculo" (Fernando Pessoa), "Quando Chegar" (Martha Medeiros), "As sem razões do amor" (Carlos Drummond de Andrade), "Credo em Ti Amico" (Helena Oshiro) e "El Vino" (autor desconhecido).

Foto: Sandra Giacomini/Coordenadoria da Mulher/Centro Revivi

O público reagiu demonstrando suas emoções e alegria com risos e até lágrimas. O evento encerrou a programação do Mês da Mulher, promovido pela Coordenadoria e entidades da rede de atenção à Mulher de Bento Gonçalves.

Entrega de trofeus a todos os participantes.

O grupo de integrantes e parceiras da Coordenadoria e Centro Revivi e COMDIM, com o
"Country show", abriu as apresentações que se seguiram.



Grupo da 3° Idade Mazzolin Di Fiori, de Pinto Bandeira cantou "Boas Vindas.



Studio de Dança Patrícia Johnson com a coreografia de balé clássico "Etéreo".

Inês Verona, Inês Andreatta e Helena Todeschini Voldan, do grupo "Pela luz dos meus olhos",
fizeram o recital de poesia da ADVBG.
(Foto: Sandra Giacomini)

Marlene Delfina Basílio apresentou a canção mexicana "Tu sole tu".

Bailarinas do residencial Novo Futuro apresentaram coreografia de balé com a música "Banho de Lua".
(Foto: Sandra Giacomini)

Grupo de Mulheres São José -
São José da Busa trouxe várias personagens no teatro "Fantasia"

A coreografia de Jazz esteve presente com o grupo da escola municipal (EMEF) Noely Clemente de Rossi.

O grupo de dança Senzala, da Sociedade Quilombo, participou com a dança "Celebração".

"Il ballo del qua qua qua", com o grupo Gotas de Esperança, de Pinto Bandeira.

Cleonice Olivotto participou com o solo de dança "Voltando pra minha terra", música de Rick e Renner.

O "Village people da Linha 32", com o grupo Nossa Senhora da Misericórdia -
Linha 32 de Pinto Bandeira, divertiu o público.

Novamente no evento, o grupo "Ricordare e Vivere", do distrito de Tuity,
emocionou a plateia com as músicas Beijinho Doce e As Mocinhas da Cidade.

Julia L. Cristófoli no solo de balé "A Fada Açucarada".

As "Mulheres de Bem com a Vida" da empresa Multimóveis.
(Foto: Sandra Giacomini)

Vinícius Boniatti e família com o troféu.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura

III Mulher Show



            Para finalizar as comemorações do Mês da Mulher, a Coordenadoria da Mulher organizou a terceira edição do Mulher Show, que éum grande espetáculo. O evento aconteceu, dia 31, no anfiteatro da Casa das Artes, O público de aproximadamente 500 pessoas, participou animadamamente das atrações.
            Ao todo, foram 14 atrações de grupos diversos, contemplando música, dança e canto.



-Abertura com apresentação de dança da Rede de Atenção a Mulher
-Grupo da terceira idade de Pinto Bandeira
-Apresentação de Ballet do Studio Patrícia Johnson
-Duas apresentações de solo musical
-Recital de poesias com membros da ADVBG
-Teatro com mulheres da Linha São José da Busa
-Jazz com alunas da EMEF Noely Clemente de Rossi
-Grupo de dança Quilombo
-Grupo Gotas de Esperança, de Pinto Bandeira
-Grupo Nossa Senhora da Misericórdia, de Pinto Bandeira
-Grupo Recordare e Vivere, de Tuiuty
-Solo de Ballet
-Grupo de dança Multimóveis

"Mulher Show" acontece no próximo sábado

No próximo sábado (31) a Coordenadoria da Mulher promove o "IV Mulher Show", com o intuito de apoiar e divulgar o talento das mulheres de Bento Gonçalves, com entretenimento, lazer e diversão. O evento acontece na Fundação Casa das Artes, a partir das 14h, com diversas apresentações de música, danças, peças teatrais, entre outras atrações. Toda a população está convidada a participar. A entrada será gratuita.

Segundo a Primeira Dama e titular da Coordenadoria da Mulher, Irmaci Sinigaglia Lunelli, o evento contará com 14 apresentações entre danças, músicas, teatro e declamações."Será um evento que esperamos um bom público, onde a comunidade poderá assistir os talentos das mulheres. Sabemos que muitos grupos vem ensaiando muito para poderem apresentar um bom espetáculo", ressalta Irmaci.

Diversas apresentações de música, danças, peças teatrais, entre outras atrações. (Foto: Catiane Fin)

“Mulheres e Homens Construindo um Mundo Melhor"

Sob o lema “Mulheres e Homens Construindo um Mundo Melhor”, a Caminhada das Mulheres, realizada pela Coordenadoria da Mulher do Município e pelo Centro Revivi, no último sábado, dia 10, atraiu centenas de pessoas à Praça das Rosas, local onde começou o percurso.

            O evento iniciou às 09h e contou com a participação de autoridades expoentes, como a ministra Maria do Rosário Nunes e a secretária estadual de Política para Mulheres, Márcia Santana.             Após o aquecimento liderado pela vereadora Neilene Lunelli, o público iniciou a caminhada vestindo camisetas customizadas em direção a Prefeitura Municipal. O evento faz parte das comemorações do Dia Internacional e Municipal da Mulher.

 

 

Exposição "Nem Tão Doce Lar"

Dando continuidade as comemorações do mês da mulher a Coordenadoria da Mulher (CDM) promove de 12 de março a 4 de abril de 2012 (exceto sábados e domingos), com entrada franca, na rua Júlio de Castilhos, subsolo das Lojas Volpato, no bairro Centro, a exposição “Nem tão Doce Lar”, que visa denunciar a questão da violência doméstica e, por consequência, todas as formas de violência chamando a atenção para um tema que precisa ser discutido em todos os níveis e setores da sociedade.

Colaboradoras do CDM. (Fotos: Débora Grigolo)

Reproduzindo uma casa aparentemente normal, em pequenos detalhes são mostrados indícios de violência e sinais de que algo de diferente possa estar acontecendo naquela casa. A exposição conta também com vídeos sobre o tema e cartazes com informações e dados estatísticos sobre a violência contra a mulher. Além de distribuição de folders da campanha.

Distribuição de folders.

Reprodução de uma casa.

vídeos sobre o tema.

“Muitas mulheres que vieram à exposição relatam que presenciaram na família ou na vizinhança casos de abuso de poder dos homens, a bebida é uma das maiores causas da violência contra a mulher, além disso nos casais mais jovens entra a questão da droga também. Quando o casal tem filhos e este vê uma situação violenta agrava ainda mais a situação pois o psicológico da criança pode ser afetado. O objetivo da exposição é de que as mulheres não se calem diante da violência tanto física quanto psicológica. Quem precisar de maior ajuda procure o Centro de Referência a Mulher em Situação de Violência (REVIVI), na Rua Cândido Costa, 24, sala 302 Edifício Cainelli -Centro” relata a secretária do Conselho dos Direitos da Mulher, Neilene de Carli.

Para maiores informações entre em contato com o CDM pelo fone (54) 3055-4560.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura