21 de maio de 2012

Subcomissão da Mulher realiza reunião em Bento Gonçalves

A violência contra a mulher foi o tema de uma reunião realizada no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves na tarde desta quinta-feira, 17. O encontro, da Subcomissão da Mulher – enfrentamento à violência e atenção integral à saúde, reuniu representantes dos poderes legislativo, executivo, entidades, profissionais da saúde, educação e polícia civil.


Esta foi a terceira reunião da subcomissão, que vem realizando encontros por todo o Estado, para ouvir as comunidades sobre as medidas a serem implementadas no combate a violência doméstica.
Segundo a secretária de Políticas para as Mulheres do Estado, Márcia Santana, o maior desafio ainda é vencer o machismo, muito forte e presente no Rio Grande do Sul.
- Temos o desafio de mudar esta cultura machista, que acredita ainda que "em briga de marido e mulher não se mete a colher". Isso é um mito, não é uma verdade. Tendo em vista a tamanha gravidade da violência contra a mulher, contra as crianças e idosos, o Estado tem a obrigação de se envolver e meter o que se chamada "colher". É preciso ser feito tudo que for possível para garantir a integragridade das pessoas. Isso é fundamental, além da qualificação dos serviços oferecidos a estas pessoas - disse.
Outro ponto bastante discutido foi a criação da Delegacia da Mulher em Bento Gonçalves. Por meio de um decreto, a delegacia foi criada em 2010. No entanto, devido a entraves burocráticos e principalmente a falta de espaço para abrigar a repartição, a delegacia ainda está em processo de implantação. Há pouco tempo, a agência FGTAS/Sine cedeu um espaço do subsolo do prédio, o que possibilitará a abertura da delegacia até o mês de agosto, segundo previsão da delegada titular do Posto para a Mulher, Isabel Pires Trevisan. Em seu discurso, ela se emociou relatando alguns casos trágicos de violência contra as mulheres e também citando as precárias condições de atendimento para as mulheres que desejam registrar ocorrência.
Para o proponente e relator da Subcomissão da Mulher, o deputado estadual Aldacir Oliboni, após este ciclo de reuniões pelo Estado, espera-se que as sugestões realmente saiam do papel e sejam aplicadas na prática, favorecendo as mulheres que necessitam deste amparo.
- Nosso apelo são para que as coisas realmente aconteçam. Sabemos de muitas ações que se implementam no papel e não são aplicadas. A nossa ideia, no caso do gestor municipal, é tentar se reunir com ele, para mostrar o que pode ser feito para melhorar as ações de governo no município. No Estado, já queremos começar a trabalhar neste sentido, para que também disponibilize suporte para que as coisas aconteçam. Um trabalho em rede é de fundamental importância. Espero que os resultados da comissão não fiquem em vão - completa.
No próximo dia 13 de junho, acontece uma reunião geral na Assembleia Legislativa, reunindo os relatórios de todos os encontros realizados pelo Estado. Em Bento Gonçalves, até o dia 15 deste mês, foram registradas 45 ocorrências de violência contra a mulher junto a Delegacia de Polícia, sendo 6 casos de lesão corporal, 21 por ameça e 18 por outros motivos.

Texto e Foto: Jean Prado
Fonte: SPM





15 de maio de 2012

Bento Gonçalves sedia encontro regional da Subcomissão da Mulher para discutir Enfrentamento à violência e atenção integral à saúde

A Subcomissão da mulher da Assembleia Legislativa do RS promove reunião nesta quinta-feira, 17 de maio, às 14h, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves (Rua Góis Monteiro, 232 – Bairro São Francisco), onde discutirá a atenção integral à saúde e o enfrentamento à violência contra a mulher. A comunidade no município e região está convidada a participar.

“É necessário que a rede de atendimento à saúde esteja preparada para atender a mulher em todas as fases de sua vida, desde a infância até a terceira idade”, destaca o deputado estadual Aldacir Oliboni, proponente e relator da Subcomissão. O desafio é a garantia do Atendimento Integral à Saúde da Mulher, pois estudos demonstram que algumas enfermidades afetam quase que especificamente o sexo feminino e a qualificação dos serviços, neste sentido, é fundamental.

De acordo com o deputado, o Rio Grande do Sul está avançando na promoção de direitos da mulher, a partir das ações desenvolvidas pela Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres. Entretanto é de extrema importância que as administrações municipais instituam a Coordenadoria da Mulher vinculada ao Gabinete do Prefeito e o Centro de Referência Municipal, tomando para si a promoção das politicas públicas para a mulher, desenvolvendo uma maior interlocução com o estado.“Todas as mulheres têm direito à saúde, por isso, é preciso que toda a sociedade gaúcha se mobilize, garantindo maior autonomia para as mulheres e o fim da violência”, considerou o deputado, que irá coordenar a agenda de encontros, percorrendo o estado, acolhendo denúncias, demandas e sugestões que farão parte do relatório que será entregue à Assembleia Legislativa, dia 13 de junho.

A subcomissão da Mulher faz parte da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e realizará reuniões em diversas regiões do estado para ouvir a população e transformar suas demandas em políticas públicas que ajudem na construção de uma sociedade onde as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens e a violência física, sexual e social sejam coisas do passado.


 
A subcomissão é formada pelos deputados Aldacir Oliboni, relator, Zilá Breitenbach e Adão Villaverde. Outras informações pelo telefone (51) 3210.23.17 ou pelo e-mail subcomissãodamulher@gmail.com.

10 de maio de 2012

Mapa da violência 2012

Os novos padrões da violência no Brasil 

mapa2010

O estudo analisa os últimos 30 anos de violência homicida no país e verifica profunda mudança nos padrões históricos. Aponta as principais características da evolução dos homicídios em todo o país: nas 27 Unidades Federadas, 27 Capitais, 33 Regiões Metropolitanas e nos 200 municípios com elevados níveis de violência. Em planilhas anexas nesta página, constam os dados da violência dos 5565 municípios brasileiros.

 
Caderno complementar - Homicídio de mulheres no Brasil
O caderno complementar ao Mapa da Violência, é centrado na problemática da vitimização feminina por homicídios. São poucas as informações sobre o tema que encontramos disponíveis ou que circulam em âmbito nacional. Dada a relevância da questão, julgamos oportuno elaborar um estudo específico e divulgá-lo separadamente.

9 de maio de 2012

Estudo sobre homicídio de mulheres coloca Brasil em 7º lugar no ranking mundial

Estados com maiores números de casos violentos foram Espírito Santo, Alagoas e Paraná

Um estudo divulgado nesta segunda-feira, 7, apontou que o Brasil tem o sétimo maior índice de homicídios entre as mulheres entre 84 países. De acordo com a pesquisa, a taxa de homicídio no país ficou em torno de 4,4 vítimas para cada 100 mil mulheres.
El Salvador lidera o ranking, com taxa de 10,3 vítimas para cada 100 mil mulheres. Na frente do Brasil ainda aparecem Trinidad e Tobago (7,9), Guatemala (7,9), Rússia (7,1), Colômbia (6,2) e Belize (4,6).
Com taxa zero, Marrocos, Egito, Bahrein, Arábia Saudita e Islândia estão na outra ponta do índice de homicídios entre as mulheres.

A pesquisa, coordenada pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, foi batizada de 'Mapa da Violência de 2012: Homicídios de Mulheres no Brasil' e foi feita com apoio da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais - FLACSO - e do Instituto Sangari.
O objetivo do estudo é traçar um panorama da evolução do homicídio de mulheres entre 1980 e 2010, quando foram assassinadas 91.932 mulheres, sendo quase a meta e - 43.486 mortes - na última década desse período.

Os Estados com maiores taxas, no ano de 2010, foram: Espírito Santo, Alagoas e Paraná, com taxas de 9.4, 8.3 e 6.3 homicídios para cada 100 mil mulheres, respectivamente.

Um detalhe também significativo é o local onde aconteceu a agressão: em 69% das vítimas femininas atendidas pelo SUS, foi na própria casa.
O relatório completo do estudo pode ser acessado pelo site: Mapa da Violência

Fonte: Estadão

8 de maio de 2012

Reunião da Subcomissão da Mulher



Convidamos para a reunião da Subcomissão da Mulher para tratar do enfrentamento à violência e atenção integral à saúde da mulher,
Dia 17 de maio, às 14h, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves/RS.


7 de maio de 2012

Violência de Gênero

Lobão, Cazé, Thaíde, Débora Vilalba e Sophia Reis falam de pessoas que sofrem violência dentro de casa. O programa foca também a Delegacia da Mulher, na Lei Maria da Penha e nos albergues que servem de refúgio para as mulheres que sofreram algum tipo de violência. A Liga faz um teste de indiferença colocando um casal de atores brigando na rua para comprovar as reações das pessoas.









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