As inscrições podem ser feitas até o dia 08 de
março. Podem participar do concurso mulheres de forma individual ou em
grupo. As apresentações envolvem música, danças, peças teatrais ou
outras expressões artísticas. Para participar, é necessário preencher
uma ficha de inscrição, disponível na Coordenadoria da Mulher (Av.
Osvaldo Aranha, 1479 – 2º andar – junto ao prédio da SMED). Informações:
3055.7355/9102.7440 ou pelo e.mail regina.zanetti@bentogoncalves.rs.gov.br ou centrodamulher@gmail.com .
21 de fevereiro de 2013
Inscrições abertas para o 4º Mulher Show
A
Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, através da Coordenadoria dos
Direitos da Mulher, informa que estão abertas as inscrições gratuitas
para participar do "4º Mulher Show", a ser protagonizado pelas mulheres
da comunidade de Bento Gonçalves. O evento tem o objetivo de apoiar e
divulgar o talento das mulheres, com entretenimento, lazer e diversão e
ocorre no dia 23 de março, às 14 horas, no Anfiteatro Ivo A. Da Rold,
na Fundação Casa das Artes.
A Coordenadoria da Mulher divulga a programação do "Mês da Mulher”
A Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, através
da Coordenadoria dos Direitos da Mulher está divulgando as programações
para o mês de março em comemoração ao Dia Municipal e Internacional da
Mulher no Município. As atividades acontecem de 8 até o dia 23 de março. Mais informações pelo fone 3055.7355/ 9102.7440 ou através do e.mail
- regina.zanetti@bentogoncalves.rs.gov.br.
Dia 08/03
Confira as atividades:
Dia 08/03
12hs - Reunião almoço em homenagem ao dia Internacional da Mulher
Local: CIC/BG
Ingressos antecipados e informações no CIC (54) 2105-1999 com Denise
14hs - Palestra Motivacional com Ainor Lotério
Local: Fundação Casa das Artes
Organização: Sindicato Rural/ Emater/Rede de Atenção a Mulher
15h30min. - Lançamento do Calendário “Muitos jeitos de ser Mulher”
Local: Fundação Casa das Artes
Organização: CDM/ Rede de Atenção à Mulher
16hs - Coffe breeak
16h30min. - Praça Ismar Scussel- Concentração - Atividades Físicas
17hs - Caminhada
Percurso: Saída da Praça Ismar Scussel - Fundação Casa das Artes até a Igreja São Bento
Organização: CDM/ Rede de Atenção à Mulher/Condim
17h15min. - Mateada na Praça Achiles Mincarone- Igreja São Bento (levar cuia e bomba)
Organização: CDM/ Rede de Atenção à Mulher
Dia 09/03
Local: CIC/BG
Ingressos antecipados e informações no CIC (54) 2105-1999 com Denise
14hs - Palestra Motivacional com Ainor Lotério
Local: Fundação Casa das Artes
Organização: Sindicato Rural/ Emater/Rede de Atenção a Mulher
15h30min. - Lançamento do Calendário “Muitos jeitos de ser Mulher”
Local: Fundação Casa das Artes
Organização: CDM/ Rede de Atenção à Mulher
16hs - Coffe breeak
16h30min. - Praça Ismar Scussel- Concentração - Atividades Físicas
17hs - Caminhada
Percurso: Saída da Praça Ismar Scussel - Fundação Casa das Artes até a Igreja São Bento
Organização: CDM/ Rede de Atenção à Mulher/Condim
17h15min. - Mateada na Praça Achiles Mincarone- Igreja São Bento (levar cuia e bomba)
Organização: CDM/ Rede de Atenção à Mulher
Dia 09/03
8hs às 12hs – Dia da Mulher Campeã – Via Del Vino
Organização – CDM/Hospital Tacchini/SMS/Instituição Pequeno Grande Campeão/Imama
Organização – CDM/Hospital Tacchini/SMS/Instituição Pequeno Grande Campeão/Imama
Dia 14/03
Curso de Degustação Gratuito (30 vagas)
18hs.
Local: Hotel Viverone
Inscrições e Informações - Coordenadoria da Mulher- 3055.7355/9102-7440 ou regina.zanetti@bentogoncalves.rs.gov.br
Organização - CDM/ SEMTUR/ ABE
Inscrições até o dia 08 de março
18hs.
Local: Hotel Viverone
Inscrições e Informações - Coordenadoria da Mulher- 3055.7355/9102-7440 ou regina.zanetti@bentogoncalves.rs.gov.br
Organização - CDM/ SEMTUR/ ABE
Inscrições até o dia 08 de março
Dia 23/03
14hs 4º Mulher - Show
Local: - Fundação Casa das Artes
Organização: CDM/ Rede de Atenção à Mulher
Inscrições e informações – 3055.7355/9102.7440 ou regina.zanetti@bentogoncalves.rs.gov.br
Inscrições até o dia 08 de março
Local: - Fundação Casa das Artes
Organização: CDM/ Rede de Atenção à Mulher
Inscrições e informações – 3055.7355/9102.7440 ou regina.zanetti@bentogoncalves.rs.gov.br
Inscrições até o dia 08 de março
20 de fevereiro de 2013
TST - Trabalhadora que engravidou durante aviso prévio tem reconhecido o direito a estabilidade
Processo: RR-490-77.2010.5.02.0038
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
A concepção ocorrida durante o curso do aviso prévio, ainda que indenizado, garante à trabalhadora a estabilidade provisória no emprego. Assim, se a rescisão do contrato de trabalho ocorrer por desconhecimento do estado gravídico por parte do empregador ou até mesmo da própria trabalhadora, o direito ao pagamento da indenização não usufruída está garantido.
Em processo analisado no Tribunal Superior do Trabalho, no último dia 6, uma trabalhadora que ficou grávida durante o período do aviso prévio conseguiu o direito de receber o pagamento dos salários e demais direitos correspondentes ao período da garantia provisória de emprego assegurada à gestante. A Terceira Turma deu provimento ao seu recurso e reformou as decisões das instâncias anteriores.
A empregada recorreu à Justiça do Trabalho pedindo reintegração ao emprego. Entretanto, o juízo de origem decidiu pelo não reconhecimento da estabilidade por gravidez, uma vez que a concepção ocorreu em data posterior à rescisão contratual, conforme argumentou a empresa em sua defesa.
Diante da decisão, a trabalhadora recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) argumentando que, conforme comprovado em exames médicos, a concepção ocorreu durante o aviso prévio, período que integra o tempo de serviço. Mas o Regional negou o provimento ao recurso e confirmou a sentença, entendendo que, no momento da rescisão do contrato, a trabalhadora não estava grávida, e não faria jus à proteção invocada.
Ao apelar ao TST, a trabalhadora sustentou que o pré-aviso não significa o fim da relação empregatícia, mas apenas a manifestação formal de uma vontade que se pretende concretizar adiante, razão por que o contrato de trabalho continua a emanar seus efeitos legais.
O relator do processo na Terceira Turma, ministro Maurício Godinho Delgado, destacou que o próprio Tribunal Regional admitiu que a gravidez ocorreu no período de aviso prévio indenizado. Ao adotar a Orientação Jurisprudencial nº 82 da SDI-1 do TST, que dispõe que a data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado, entendeu que a estabilidade estava configurada. Incontroverso, portanto, que a concepção ocorreu durante o aviso-prévio indenizado, ou seja, antes da despedida, configurada está a estabilidade provisória, destacou o ministro em seu voto.
Assim, com base na Súmula 396 do TST, decidiu que a trabalhadora tem direito ao pagamento dos salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração. O voto foi acompanhado por unanimidade.
Processo: RR-490-77.2010.5.02.0038
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
14 de fevereiro de 2013
Coordenadoria da Mulher busca cumprimento de Lei Maria da Penha
Criar
Centros de Educação e Reabilitação para agressores, implantar um
projeto de dados estatísticos relacionados aos perfis de vítima e
agressor e elaborar uma exposição de motivos a ser entregue ao Conselho
Estadual de Educação, para que as escolas incluam em seus currículos o
recorte de gênero, foram temas abordados nas últimas reuniões promovidas
pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe.
Conforme
a Juíza Coordenadora da Mulher, Rosa Geane Nascimento, o inciso V do
artigo 35 da Lei Maria da Penha prevê a criação e implantação de Centros
de Educação e Reabilitação para agressores, algo que ainda não foi
feito em Sergipe. O assunto foi discutido, em 30 de janeiro, com a
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e a Juíza da Vara de
Execuções de Medidas e Penas Alternativas (Vempa), Suzete Ferrari.
“Foi
expedido ofício ao governo do estado para que a criação desses centros
seja feita de modo intersetorial, ou seja, envolvendo várias
secretarias, como a de Políticas para as Mulheres, a de Direitos
Humanos, a de Inclusão Social e a de Justiça. Nossa intenção é visitar o
governador e também o prefeito, porque algumas medidas devem ter a participação do governo municipal”, explicou Rosa Geane.
Já
a reunião de 29 de janeiro contou com a presença da professora doutora
Daniela Costa, do Departamento de Direito da Universidade Federal de
Sergipe (UFS), e mais seis alunos do grupo de pesquisa Estudos sobre
violência e criminalidade na contemporaneidade. “A Coordenadoria
pretende efetivar, em parceria com o Departamento de Direito da UFS, o
cumprimento ao artigo 38 da Lei Maria da Penha. No caso, um projeto de
coleta de dados estatísticos relacionados a perfis de vítima e
agressor”, informou a juíza. O grupo parceiro da Coordenadoria da Mulher
tem como linha de pesquisa a violência de gênero, tratando da
efetividade da Lei Maria da Penha.
Currículos
escolares - Outra importante reunião aconteceu no último dia 1º de
fevereiro, com a participação da presidente da Comissão de Defesa dos
Direitos da Mulher da OAB-SE, Adélia Pessoa, representantes das
secretarias de Estado de Direitos Humanos e de Políticas para as
Mulheres, e com o professor do curso de Direito da Unit, Eduardo Macedo.
O objetivo foi a construção de uma exposição de motivos relatar a
importância da inclusão de temas relativos aos direitos da mulher e
direitos humanos nos currículos escolares do ensino médio.
Segundo
Adélia Pessoa, o projeto político-pedagógico das escolas deve
considerar, entre outros, o comportamento ético como ponto de partida
para o reconhecimento dos direitos humanos e da cidadania. “Acreditamos
que só a educação poderá construir uma cultura de paz e respeito aos
direitos das pessoas, para que possamos atingir os objetivos
fundamentais do estado democrático de direito, como prevê a Constituição
de 1988”, alertou Adélia. Na exposição de motivos que deverá ser
entregue ao Conselho Estadual de Educação em março, caberá à
Coordenadoria da Mulher do TJSE apresentar estatísticas que mostrem a
situação de violência doméstica e familiar no Brasil e em Sergipe.
Fonte: Conselho Nacional de Justiça
8 de fevereiro de 2013
7 de fevereiro de 2013
Brasil vai ampliar campanha de combate à violência e ao tráfico de mulheres
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília
– O Brasil prepara o anúncio de ampliação de uma campanha internacional
contra a violência e o tráfico de mulheres. A ideia é anunciar a
iniciativa no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. A proposta é
que a ação interministerial seja firmada por meio de parcerias com
autoridades de dez países na América do Norte, Europa, Ásia e no Oriente
Médio. A escolha dos países foi definida a partir de denúncias que
indicam maior incidência de casos.
A diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, a diplomata Maria Luiza Ribeiro Lopes da Silva, disse à Agência Brasil que
o objetivo é promover ações que vão além do combate ao tráfico e à
violência contra as mulheres, como garantir apoio às necessidades das
brasileiras que estão fora do país.
“Queremos
expandir o nosso trabalho para todos os países em que há mulheres em
situação de risco. Além do tráfico de pessoas, queremos garantir o apoio
às mulheres e impedir que os casos de violência continuem”, ressaltou
Luiza Lopes.
A
diplomata disse que o trabalho da Central de Atendimento à Mulher -
Ligue 180 Internacional promoveu uma mudança de comportamento das
vítimas de violência e tráfico no exterior. Segundo ela, com
profissionalismo e paciência, as atendentes conquistam a confiança das
mulheres que, em geral, sentem medo de denunciar.
“É
um trabalho de formiguinha mesmo. É ouvir com paciência, tempo e muita
dedicação para conquistar a confiança das pessoas que ligam para
denunciar. Não é fácil contar o que ocorre. É um trabalho de conquista”,
destacou Luiza Lopes. “O governo está firme e dedicado para mostrar que
há alternativas para essas mulheres que se encontram em situação de
risco.”
A
diplomata ressaltou que devido ao trabalho da Central de Atendimento à
Mulher foi possível desbaratar várias redes de tráfico de mulheres no
exterior. Em 2012, o serviço recebeu 80 ligações com denúncias. Do
total, 26 telefonemas relataram violência física contra brasileiras no
exterior - em 66% houve alerta sobre o risco de morte e em 19% sobre o
de espancamento.
No
dia 1º deste mês, a ministra da Secretaria de Políticas para as
Mulheres, Eleonora Menicucci, e o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, informaram que duas quadrilhas que traficavam brasileiras para
serem exploradas sexualmente no exterior foram desbaratadas nos últimos
sete meses em decorrência de duas operações da Polícia Federal.
No
total, as operações levaram ao resgate de 40 vítimas do tráfico
internacional de mulheres, entre brasileiras e estrangeiras, que eram
exploradas sexualmente na Espanha. Nesse país, as brasileiras vítimas de
violência devem ligar para o número 900 990 055, fazer a opção 1 e, em
seguida, informar à atendente (em português) o número (61) 3799-0180.
Em
Portugal, devem ligar para 800 800 550, também fazer a opção 1 e
informar o número (61) 3799-0180. Na Itália, podem ligar para o 800 172
211, fazer a opção 1 e, depois, informar o número (61) 3799-0180.
O Ligue 180 Internacional foi criado em novembro de 2011.
Para o Brasil, o serviço funciona desde 2005 e registra mais de 3
milhões de atendimentos em todo o território brasileiro, segundo a
secretaria.
4 de fevereiro de 2013
Campanha Mulheres e Direitos - Violência e HIV
A Iniciativa é resultado de uma parceria entre a UNAIDS, União Europeia, UNFPA e ONU Mulheres
Inéditos, filmes da campanha estão disponíveis em português, inglês, espanhol e, pela primeira vez, em tikuna, idioma de 30 mil indígenas brasileiros.
Inéditos, filmes da campanha estão disponíveis em português, inglês, espanhol e, pela primeira vez, em tikuna, idioma de 30 mil indígenas brasileiros.
Outubro de 2012 – Segundo
dados do Governo Federal, estima-se que mais de 630 mil pessoas vivam
com HIV/Aids no Brasil. A cada 5 minutos, uma mulher é agredida no
país; a cada 2 horas, uma mulher é assassinada. Em 80% dos casos, o
agressor é o marido, companheiro ou namorado. O eixo Violência e HIV,
segunda edição da campanha Mulheres e Direitos no Brasil, é o resultado
de uma parceria entre a UNAIDS – Programa Conjunto das Nações Unidas
sobre HIV/ Aids, a União Europeia, o UNFPA – Fundo de População das
Nações Unidas, e a ONU Mulheres – a Entidade das Nações Unidas para a
Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. O lançamento foi
realizado em 9 de outubro e contou com o apoio da Presidência da Câmara
dos Deputados que sediou a cerimônia, no Salão Nobre da Câmara dos
Deputados, em Brasília.
“De modo similar à violência homófobica, a violência contra a mulher é
inaceitável e deve ser coibida. Além de violar direitos humanos
básicos, em ambas as circunstâncias, é fator acrescido de
vulnerabilidade à infecção pelo HIV. A existência de norma legal é
necessária, mas não suficiente, para que se possa alcançar um ambiente
social favorável; é imprescindível a mobilização de modo permanente de
toda a sociedade com vistas ao alcance desse objetivo”, afirma Pedro
Chequer, coordenador da UNAIDS no Brasil.
Com o objetivo principal de contribuir para a conscientização da população brasileira sobre redução da violência contra a mulher, promoção da equidade de gênero e da saúde feminina, os produtos de divulgação da campanha foram apresentados durante o lançamento: spots de rádio, folder, DVDs, painéis de pano e filmes para TV. O material está disponível (www.unaids.org.br) em português, inglês, espanhol e, pela primeira vez, também em tikuna – idioma indígena falado por mais de 30 mil pessoas no Brasil.
Um estudo realizado pela iniciativa Amazonaids, iniciativa da
ONU e governo brasileiro, na área indígena do Alto Solimões e Vale do
Javari, AM, examinou mais de 20 mil indígenas. Foi encontrada uma taxa
de prevalência de sífilis de 2,3% e de HIV de 0,13%.
“Pela primeira vez temos uma campanha com uma versão em tikuna. Esta
decisão repousa na perspectiva de respeito aos direitos de cidadania;
os povos indígenas devem ser cada vez mais objeto de respeito cultural e
pleno exercício do direito à informação em seu próprio idioma.
Materiais educativos em HIV também vêm sendo elaborados pela UNESCO em
outros idiomas de povos indígenas do Alto-Solimões”, disse Chequer.
Inspirados em casos reais, foram criados três filmes para divulgação: o mais longo com 2 minutos e meio de duração e os outros dois, com 27” e
30”. O filme de 2 minutos e meio é mais abrangente, mostrando
situações conceituais e depoimentos alternados de mulheres e homens.
Nos filmes de menor duração, os enfoques são separados por gênero. Os
áudios dos filmes também foram adaptados para veiculação em rádio.
Após destacar que a campanha é co-financiada
pelo Instrumento Europeu para a Promoção da Democracia e os Direitos
Humanos (IEDDH), a expressão mais visível do compromisso da União
Europeia com a promoção e proteção dos direitos humanos, a Embaixadora
Ana Paula Zacarias, Chefe da Delegação da União Europeia no Brasil,
presenta na cerimônia de lançamento, afirmou que "em 2011 demos
prioridade à luta contra a violência às mulheres, às crianças e
adolescentes, e às populações vulneráveis, entre as quais as populações
indígenas. A nossa maior preocupação foi desenhar uma campanha que
tivesse impacto local, chegando às comunidades mais afastadas e
carentes, salientando os aspetos transversais da violência contra a
mulher, como as doenças sexualmente transmissíveis, notadamente o
HIV/AIDS. Este tipo de ação conjunta e direcionada se torna
imprescindível no âmbito do combate à violência de gênero".
Além do folheto informativo, que tem sido
distribuído para todos os estados brasileiros, a campanha Mulheres e
Direitos inovou ao criar, imprimir e produzir painéis em pano com
mensagens em português para divulgação. O projeto conta ainda com uma
tiragem de painéis de pano na língua tikuna.
Momento Inédito e Inesquecível no Encerramento da Sollenidade de Lançamento da Campanha
Pela primeira vez na história da Câmara dos
Deputados, e abrilhantando o evento, o hino nacional do Brasil foi
cantado na língua da etnia indígena Tikuna, pela indígena Djuena
Tikuna, presente na cerimônia e que veio do Amazonas para enriquecer o
lançamento e reforçar a multiculturalidade de nosso país e informar que
mulheres indígenas também sofrem violência doméstica e outras formas
de violência em suas comunidades.
Sobre violência contra a mulher
“A campanha Mulheres e Direitos é uma
resposta ao desafio da violência contra a mulher, que persiste no nosso
cotidiano como a face mais visível e perversa das desigualdades de
gênero. Podemos e devemos contribuir para a construção de novas
masculinidades, onde as diferentes formas de violência não sejam usadas
pelos homens como instrumento de poder. Todas as mulheres e meninas
têm direito a uma vida livre de violência e todos os homens e meninos
podem ser educados a agir e a pensar diferente. Esperamos que a
campanha estimule a reflexão e a mudança de atitudes e práticas”,
palavras de Harold Robinson, Representante do UNFPA no Brasil.
Violência é o ato de agressão, ou mesmo a
omissão que causa sofrimento físico ou psicológico à vítima. A
violência contra a mulher pode acontecer em qualquer lugar, na rua ou em
casa, no espaço público ou no espaço doméstico, e pode atingir
mulheres dentro e fora da família. A violência contra a mulher não é
praticada somente por meio de agressão física, como tapas, socos,
pontapés, chutes, etc. Existe também violência psicológica, moral,
patrimonial e sexual.
A violência sexual pode ocasionar gravidez
indesejada e abortos espontâneos, aumentando o risco de infecção por
doenças sexualmente transmissíveis e pelo HIV. A violência ou mesmo o
medo da violência contra a mulher aumenta sua vulnerabilidade à
infecção pelo HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. O
temor de sofrer violência pode fazer com que a mulher se submeta a
relações sexuais desprotegidas.
A violência contra a mulher produz
consequências emocionais devastadoras, muitas vezes irreparáveis, e
impactos graves sobre a saúde mental sexual e reprodutiva da mulher.
Quando a violência é praticada em casa, por
familiares, por pessoas que convivem no mesmo ambiente doméstico –
mesmo que não sejam parentes (ex. agregados, hóspedes, etc.) – ou pelo
marido, companheiro ou companheira, a mulher agredida terá a proteção
da Lei 11.340, que ficou conhecida como “Lei Maria da Penha”.
“No Brasil, uma em cada cinco mulheres já foi
vitima de violência de gênero. De 1997 a 2007, mais de 41 mil mulheres
foram assassinadas. Entretanto, não há estatísticas confiáveis
disponíveis. Com a Lei Maria da Penha, o governo brasileiro deu um
importante passo, mas o sistema de justiça brasileiro reconhece de
forma irregular a gravidade da violência doméstica e familiar. Apenas
um terço dos casos que chegam aos tribunais é condenado, e a impunidade
ainda é um problema crítico. Por isso precisamos trabalhar
continuamente para conscientizar a sociedade sobre a importância de
erradicar a violência contra as mulheres e de proteger os direitos de
todas as mulheres brasileiras”, disse Rebecca Tavares, Representante e
Diretora Regional da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Jacqueline Cortes – UNAIDS
CortesJ@unaids.org
+55 61 3038-9221
/Gisele Netto – ONU Mulheres
gisele.netto@unwomen.org
+55 61 3038-9287/Ulisses Lacava – UNFPA
bigaton@unfpa.org
+55 61 3038-9246/ Humberto Netto – União Europeia no Brasil
Humberto.NETTO@eeas.europa.eu
+55 61 2104- 3119
1 de fevereiro de 2013
S.FED - Projeto impede suspensão de processos sobre crimes contra a mulher
Está
pronto para ser votado na Câmara dos Deputados um projeto de lei do
Senado que impede a suspensão de processos que tratem de crimes
cometidos com violência doméstica ou familiar contra a mulher. O PLS
49/2011 (PL 1.322/2011 na Câmara), que também dá prioridade à tramitação
desses processos e torna pública e incondicionada esse tipo de ação
penal, está na Comissão de Constituição, de Justiça e de Cidadania da
Câmara e já tem parecer favorável da relatora, deputada Rosane Ferreira
(PV-PR).
A
autora, senadora licenciada Gleisi Hoffmann (PT-PR), fez a proposta
diante de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela suspensão
condicional de um processo envolvendo crime com violência doméstica e
familiar contra a mulher. De acordo com Hoffmann, o benefício,
instituído pela Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (Lei
9.099/1995), não poderia ser aplicado em relação às situações de que
trata a Lei Maria da Penha. A intenção da autora do projeto foi
explicitar essa proibição.
No
Senado, o projeto foi aprovado com emendas. Uma torna pública e
incondicionada a ação penal nos crimes de lesão corporal leve,
praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher. Outra dá
prioridade a essas ações nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
Aprovado
na Comissão de Seguridade Social e Família, o PL 1.322/2011 recebeu
parecer favorável na última comissão por onde deve passar na Câmara, a
de Constituição, de Justiça e de Cidadania. De acordo com a relatora, o
projeto visa a tornar mais eficazes as medidas de proteção à mulher
vítima de violência doméstica.
“O
objetivo das alterações ultrapassa os interesses individuais da vítima e
visa a mudar um comportamento prejudicial a todas as mulheres ante o
sentimento de impunidade do agressor”, afirmou a deputada.
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