Las Mariposas, como eram conhecidas as irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura tirânica simulou um acidente.
Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina.
Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo.
Chega de massacre e extermínio de mulheres!Em 22 de outubro de 2009, uma aluna da Universidade Bandeirante (Uniban), do campus de São Bernardo do Campo (SP), região do ABC, foi à aula com um vestido curto. Nada demais. Em pleno século 21 centenas de alunos a perseguiram pelos corredores como animais raivosos. Aos gritos de “Puta! Puta!”, a aluna foi perseguida.
Em outubro de 2008, o assassinato da jovem Eloá por seu ex-namorado, após ser mantida sob cárcere privado em Santo André (SP), comoveu o país.
Lucimar Rocha, 36 anos foi encontrada morta dentro de sua própria casa, no bairro do Jaraguá, em Belo Horizonte (MG). O marido dela também foi ferido, mas é o principal suspeito pelo crime.
Carla da Silva, 25, grávida de nove meses. A gestante foi à porta de sua casa, no bairro Sarandi, em Porto Alegre (RS). Conversava com parentes quando um homem que passava pelo local sacou uma arma e disparou vários tiros, um deles atingindo o pulmão da gestante. O assassino conseguiu fugir.
Aparecida Socorro Chaves, 41, foi encontrada morta a pauladas em Esmeraldas, município da Grande Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar, que encontrou o corpo numa fazenda na zona rural do município, ela apresentava ferimentos profundos na cabeça, o que indicava que ela teria sido atacada com pedaços de pau e pedras. O marido da vítima, Armando Hermógenes da Silva, 68, é o principal suspeito do crime.
Ana Maria da Conceição, 15 anos, foi morta no Ceará pelo namorado de 21 que, com ciúmes, invadiu sua casa. Ele a matou com um tiro e, em seguida, tentou matar a mãe da garota, de 37 anos, e sua irmãzinha de 6.
Muitas mulheres numa só dor, a da violência, vivenciada pela maioria delas mulheres no mundo inteiro, majoritariamente no espaço doméstico. Algo que tem sido bastante banalizado e considerado sem importância. Segundo estimativas, a mulher vitimada tem sua vida diminuída em até nove anos.
No Brasil, a cada quatro segundos uma mulher é agredida em seu próprio lar por uma pessoa com quem mantém relação de afeto. Além disso, não podemos esquecer a agressão nas ruas e locais de trabalho e estudo, corriqueiras no dia-a-dia, em especial das mulheres pobres trabalhadoras.
Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina.
Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo.
Irmãs Miribal
Chega de massacre e extermínio de mulheres!Em 22 de outubro de 2009, uma aluna da Universidade Bandeirante (Uniban), do campus de São Bernardo do Campo (SP), região do ABC, foi à aula com um vestido curto. Nada demais. Em pleno século 21 centenas de alunos a perseguiram pelos corredores como animais raivosos. Aos gritos de “Puta! Puta!”, a aluna foi perseguida.
Em outubro de 2008, o assassinato da jovem Eloá por seu ex-namorado, após ser mantida sob cárcere privado em Santo André (SP), comoveu o país.
Lucimar Rocha, 36 anos foi encontrada morta dentro de sua própria casa, no bairro do Jaraguá, em Belo Horizonte (MG). O marido dela também foi ferido, mas é o principal suspeito pelo crime.
Carla da Silva, 25, grávida de nove meses. A gestante foi à porta de sua casa, no bairro Sarandi, em Porto Alegre (RS). Conversava com parentes quando um homem que passava pelo local sacou uma arma e disparou vários tiros, um deles atingindo o pulmão da gestante. O assassino conseguiu fugir.
Aparecida Socorro Chaves, 41, foi encontrada morta a pauladas em Esmeraldas, município da Grande Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar, que encontrou o corpo numa fazenda na zona rural do município, ela apresentava ferimentos profundos na cabeça, o que indicava que ela teria sido atacada com pedaços de pau e pedras. O marido da vítima, Armando Hermógenes da Silva, 68, é o principal suspeito do crime.
Ana Maria da Conceição, 15 anos, foi morta no Ceará pelo namorado de 21 que, com ciúmes, invadiu sua casa. Ele a matou com um tiro e, em seguida, tentou matar a mãe da garota, de 37 anos, e sua irmãzinha de 6.
Muitas mulheres numa só dor, a da violência, vivenciada pela maioria delas mulheres no mundo inteiro, majoritariamente no espaço doméstico. Algo que tem sido bastante banalizado e considerado sem importância. Segundo estimativas, a mulher vitimada tem sua vida diminuída em até nove anos.
No Brasil, a cada quatro segundos uma mulher é agredida em seu próprio lar por uma pessoa com quem mantém relação de afeto. Além disso, não podemos esquecer a agressão nas ruas e locais de trabalho e estudo, corriqueiras no dia-a-dia, em especial das mulheres pobres trabalhadoras.
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