A campanha institucional “Mulher na Política”, lançada na tarde desta quarta-feira (19) em sessão solene do Congresso Nacional pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, foi aplaudida por parlamentares, ministros e sociedade, representada, principalmente, por mulheres convidadas.
Histórico
Em dezembro do ano passado, as senadoras Vanessa Grazziotin e Ana Amélia Lemos e as deputadas federais Jô Moraes, Rosane Ferreira , Rosinha da Adefal e Gorete Pereira, representando a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, pediram apoio ao presidente do TSE no sentido de promover campanha de estimulo à presença das mulheres na política brasileira, em conformidade com o que estabelece o art. 93-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), introduzido pela chamada Minirreforma Eleitoral (Lei nº 12.891/2013).
Segundo o dispositivo, o TSE, no período de 1º de março a 30 de junho dos anos eleitorais, “poderá promover propaganda institucional, em rádio e televisão, destinada a incentivar a igualdade de gênero e a participação feminina na política”.
Repercussão
A deputada federal Benedita da Silva apoia a campanha do Tribunal e ressalta que é preciso compromisso da mulher com a causa. “Este é um grande momento. Nós temos a certeza que outras campanhas virão, mas esta, na minha avaliação, é uma campanha histórica do TSE, tomando para si essa responsabilidade. Não poderia ser outro órgão, senão o Tribunal Superior Eleitoral, que reconhece e sabe que nós mulheres somos a maioria de eleitoras e que nós também somos a minoria em participação política nos espaços de poder e nos espaços de decisão. Foi um grande passo”, concluiu a deputada.
Na opinião da senadora Ana Rita, a campanha de incentivo à participação da mulher na política promovida pelo TSE tem grande importância. “É muito bom o TSE se envolver e estimular a participação das mulheres na política. Achei a campanha feita em um bom momento. É preciso que haja, por parte do Tribunal Superior Eleitoral, esse apoio que é de fundamental importância para as mulheres brasileiras”. A senadora ainda parabenizou o TSE e todos os ministros que se dispuseram a assumir a campanha.
A deputada Rosinha da Adefal disse que a campanha é imprescindível. Ela destacou que o TSE está sempre preocupado com as minorias e que ela já vem de outras lutas, de outras minorias, como a de pessoas com deficiências, que somam 45 milhões de brasileiros. A deputada lembrou que nas últimas eleições foi muito importante a campanha de acessibilidade, também promovida pelo TSE, que facilitou a votação desses eleitores.
Na opinião do senador Eduardo Braga, está se institucionalizando uma campanha que dará uma consciência à população para maior participação das mulheres na democracia e na disputa por cargos eletivos. “O Brasil é um país que tem a maioria da sua população do gênero feminino e precisa aumentar a sua representação na vida pública”, ressaltou o senador.
Convidada para a sessão solene, a jornalista Mara Régia, que tem uma trajetória de vários programas de rádio enfocando a pouca representatividade das mulheres no Congresso brasileiro, reagiu de forma positiva ao vídeo apresentado nesta quarta-feira no Congresso Nacional. Para ela, o filmete, com a voz de um homem no lugar da mulher, significa que as mulheres não precisam mais mandar recado. “Palavra de mulher tem poder e a gente tem mais é que assumir esse nosso papel na política. Aliás, um grande ganho dessa campanha é a valorização da política no momento em que sofremos tantos revezes, tantas manifestações contrárias, e a gente sabe que é pelo caminho da política que se exerce o poder e, se não trilharmos esse caminho, nunca chegaremos lá”, destacou.
Na opinião do senador Eduardo Braga, está se institucionalizando uma campanha que dará uma consciência à população para maior participação das mulheres na democracia e na disputa por cargos eletivos. “O Brasil é um país que tem a maioria da sua população do gênero feminino e precisa aumentar a sua representação na vida pública”, ressaltou o senador.
Convidada para a sessão solene, a jornalista Mara Régia, que tem uma trajetória de vários programas de rádio enfocando a pouca representatividade das mulheres no Congresso brasileiro, reagiu de forma positiva ao vídeo apresentado nesta quarta-feira no Congresso Nacional. Para ela, o filmete, com a voz de um homem no lugar da mulher, significa que as mulheres não precisam mais mandar recado. “Palavra de mulher tem poder e a gente tem mais é que assumir esse nosso papel na política. Aliás, um grande ganho dessa campanha é a valorização da política no momento em que sofremos tantos revezes, tantas manifestações contrárias, e a gente sabe que é pelo caminho da política que se exerce o poder e, se não trilharmos esse caminho, nunca chegaremos lá”, destacou.
Ministras
A ministra da Secretaria de Política para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, afirmou ser extremamente importante o TSE assumir institucionalmente a primeira campanha que propaga e que defende a luta das mulheres na política. Ela agradeceu, em nome do Governo Federal, aos integrantes do Congresso Nacional e a atitude do TSE de convocar as mulheres e a sociedade brasileira pela maior participação feminina no processo político.
“Estamos no mercado de trabalho, estamos enfrentando a violência contra as mulheres, diminuindo os índices de mortalidade materna, mas a representação nossa não reflete o protagonismo da mulher na sociedade e na democracia brasileira”, disse, acrescentando que a acessibilidade da mulher na política necessita da compreensão por parte dos partidos políticos.
Luciana Lóssio, ministra do TSE ,ressaltou que a Justiça Eleitoral foi a primeira entre as justiças ater a maioria formada por mulheres. “Eu acho que é uma campanha importantíssima e a Justiça Eleitoral, como sempre, é uma Justiça de vanguarda. Na Presidência da ministra Cármen Lúcia, éramos quatro mulheres e três homens”, lembrou.
GA, LC, BB, JP, RC, EM/DB
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