A jornalista e escritora carioca, Rosiska Darcy de Oliveira,
ocupará a cadeira de número 10, da Academia Brasileira de Letras (Fabio Motta/AE)
ocupará a cadeira de número 10, da Academia Brasileira de Letras (Fabio Motta/AE)
A jornalista e ensaísta carioca Rosiska Darcy de Oliveira
foi eleita nesta quinta-feira à nova
integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela vai ocupar a cadeira de
número 10, vaga desde o dia 23 de dezembro, quando morreu o
poeta alagoano Lêdo Ivo. Rosiska foi eleita no primeiro escrutínio, com 23
votos, e deixou em segundo lugar com seis votos o poeta Antonio Cícero, irmão e
parceiro musical da cantora Marina Lima. O poeta pernambucano Marcus Accioly e
a especialista em História do Brasil Mary Del Priore tiveram cinco e quatro
votos, respectivamente.
Bacharel em direito pela PUC-Rio, Rosiska tem
parte de sua obra dedicada à reflexão do espaço ocupado pelas mulheres na
sociedade, tema de seus dois primeiros livros, Le Féminin Ambigu e La Culture des Femme,
ambos publicados na Europa no período em que Rosiska ficou exilada na Suíça,
onde também lecionou por dez anos na Universidade de Genebra.
Ela também tem publicado os seguintes
títulos: Elogio da Diferença, In Praise of Difference,Reengenharia do Tempo,
seu último ensaio, propõe uma nova relação entre vida privada e mundo do
trabalho, além de A
Dama e o Unicórnio, Outono
de Ouro e Sangue, A
Natureza do Escorpião e Chão de Terra.
Cadeira
vaga - A Academia Brasileira de Letras deve realizar em
breve a eleição para o novo ocupante da cadeira de número 36, vaga desde a
morte do jornalista João de Scantimburgo em 22 de março. Fernando Henrique
Cardoso se candidatou à
vaga. Segundo a coluna Radar on-line,
de Lauro Jardim, o ex-presidente já teria garantidos os votos dos imortais
Eduardo Portella, Celso Lafer, Paulo Coelho, Merval Pereira, Geraldo Hollanda
Cavalcanti, Antônio Carlos Secchin, Sergio Paulo Rouanet, Alberto da Costa e
Silva, Sábato Magaldi, Hélio Jaguaribe, Marcos Villaça e José Murillo de
Carvalho.